Ned de Glamorgan, um homem de que tempo?




Retrato de Iolo Morganwg. Artista: Ap Caledfryn, 1837-1915 


Um Bardo me chama... 

Faz algum tempo que personagens históricos do renascimento do Druidismo Moderno estão a espreitar meus pensamentos, como se estivessem à espera que a minha curiosidade lhes tenha atenção, no intuito de refletir acerca de sua trajetória enquanto sujeito da História e seu arquétipo ancestral para com a nossa espiritualidade e filosofia. Uma dessas personas assumia o nome bárdico Iolo Morganwg (Ned de Glamorgan - tradução do Galês utilizada no título), também conhecido por Edward Williams, um galês que viveu entre os meados do século XVIII e os brotos do século XIX no País de Gales. 

Essa jornada começou há alguns dias atrás quando dei início à leitura do livro O Alfabeto Coelbren – O oráculo esquecido dos bardos galeses de Jonh Michael Greer (tradução disponibilizada pela amiga de fé Mah Búadach), que com muita maestria dedica um capítulo inteiro a vida de Iolo Morganwg – coisa que jamais tinha observado entre os outros livros lidos. É compreensivo, já que o Coelbren enquanto alfabeto está interligado aos estudos e manuscritos iolianos (1) e, embora eu possa ter te deixado curioso, falar sobre o magnífico conjunto de letras bárdicas é um trabalho para mais tarde. O que a leitura da obra de Greer me possibilitou foi ver um bardo galês mais humanizado, sem as brumas que sempre estiveram o escondendo. 

O contato com diversos textos fizeram-me ver que a vida desse bardo galês é elogiada como uma espécie de herói – em Gales um “herói nacional” e para o Druidismo um “herói da tradição”. Suas habilidades e seu espírito autodidata são vangloriados, sua relevância enquanto sujeito e seu talento com sua imaginação criativa estão logradas num “homem à frente de seu tempo”. Um tempo e espaço onde as populações falantes das línguas célticas estavam em completo declínio, descreditadas e a “beira da extinção”, segundo intelectuais do período. Contudo, algumas vezes fica perceptível uma depreciação sutil sobre alguém que trabalhou arduamente em diversos manuscritos, compilações e poemas, como Barddas e The Triads of Britain

Ao debruçar sobre as páginas, posso lhes dizer: ora deparo-me com uma incógnita, vez em quando com um paradigma e outro momento defronto uma controvérsia. Pois antes de qualquer coisa será preciso perguntar-se no meio de tantas afirmações: Quem é esse tal Iolo Morganwg? E para isso, logo de imediato, nas pesquisas iremos encontrar um “homem compilado”, se me permitem concluir. Como se esse ser humano fosse retalhado em excertos unidos de uma mesma obra – mas, diga-se de passagem, cheias de lacunas. Gostaria mesmo de expor palavras que se repetem para definir sua presença histórica, e que, de certo modo, se tornam maçantes: Iolo é dito como uma bela farsa ou fraude, uma mentira, um falsário, um vigarista, uma invenção, ficção ou forjadura. 

É importante aqui também elencar que tenho observado casos de desmerecimento do reavivamento cultural céltico que Iolo Morganwg propõe, como se o bardo em questão e seus compatriotas fossem meio druidas(2), ou seja, druidas pela metade (“meia boca”, como diz a força da expressão na língua portuguesa). Parece alimentar-se uma marginalização em relação à língua, cultura e espiritualidade céltica provinda do País de Gales, principalmente quando se fala sobre Druidismo no Brasil(3). Digo ainda que se concede mais atenção sobre aos aspectos culturais relacionados à Irlanda, Escócia e Ilha de Man, às vezes evidenciando ascos e conflitos históricos com os Galeses. Há mesmo falas que desejam dividir movimentos como se houvesse um mais próximo à “verdade acadêmica” e outro muito “romântico”, sentimental e poético – que deveria ser negado, tido como ultrapassado. 

Não pretendo ser um “Ioloista”, como alguns poderão dizer. Pergunto-me mais sobre os efeitos de classificar o trabalho árduo de um ancestral espiritual como Iolo Morganwg (e de uma profusão de outros indivíduos) como charlatanismo ou fake. Sabemos que Iolo escreveu e deu legitimidade a seus textos como se fossem muito anteriores ao seu tempo, conseguindo convencer muita gente de seu mundo. Mas será isso falácia ou pecado? Ou um aspecto do modo de vida de seu período? Será que nós, druidas modernos, não devemos muito aos escritos Iolianos? 

Acredito que Iolo Morganwg é vítima de uma leitura que muitas vezes ocorre quando estamos a traçar um sujeito ou período na história: o anacronismo. Isso não é um crime. Ainda mais se pensarmos o local sócio-político do presente em que vivemos as Fakenews e tentamos combater os charlatões em todos os níveis. Por que não tentaríamos o mesmo com alguém do passado? Todavia já está no momento de humanizar esse bardo galês de pseudônimo difícil, concedendo um vislumbre do que foi viver em carne, pele e osso no País de Gales do século XVIII. E é isso que vou tentar colocar nesse ensaio, com o brio do auxílio de alguns historiadores e estudiosos. 

Fica claro que minha crítica gira em torno de como Iolo Morganwg foi traçado na história: herói e/ou hidra. Pois bem, é hora de trazer o homem que viveu a três séculos atrás de volta.



Le roi est mort, vive le roi!




Desenho de Iolo Morganwg, 1805

Localizar o nosso personagem histórico no tempo, como você já deve ter desconfiado, não é um trabalho fácil. Assim como não pode ser vislumbrado através de somente apontamentos de datas. Assumo aqui meu aspecto como leitor de trechos e não estar refletindo nada a mais acerca de minhas interpretações daquilo que entrei em contato. E a crítica jaz sob a ótica de que o bardo galês em questão ora é um santo, ora um demônio. 

Daí entra em nossa conversa Marc Bloch em sua Apologia da História, que compreende que o retrato de um santo, por vezes, informa bem menos aspectos de sua vida concreta, afinal são representações da hagiografia(4). Devemos, pois bem: “Interroguemo-las, ao contrário, sobre as maneiras de viver ou de pensar particulares às épocas em que foram escritas, todas as coisas que o hagiógrafo não tinha o menor desejo de nos expor”. Acho que para um demônio deve valer o mesmo. E ai vem à tona a questão: o que ainda está na bruma? 

A questão é que para começar a pintar o cenário em que vive esse bardo galês é necessário pensar que durante sua vida muitos acontecimentos e processos históricos ocorreram no mundo que geraram mudanças e tiveram impacto direto na vida social, cultural e política. Assumindo meu lado de professor de História, gostaria de dizer que minhas arguições são fruto da leitura de fontes e dos estudos de historiadores como Eric Hobsbaw, Raymond Williams, Arnold Hauser, Prys Morgan, Jean Marx e John Haywood. 

O País Gales era um das localidades onde melhor se preservou a língua e costumes célticos na Europa. A terra ancestral dos Bretões que, embora tenham resistido bravamente e criado uma vida protegida em baluartes e fortalezas nas montanhas e colinas, sofrera ataques e interferências de vários povos, como: Romanos, Saxões, Anglos, Jutos, Normandos e Ingleses. Basicamente o que manteve o ethos galês vívido foram sua relação com a religião (tradicionais, como o Druidismo e cristãs, como o Catolicismo e a Metodismo), a sua língua e sua cultura. E se pudermos apontar a figura central nesse processo de manutenção da tradição em gales, com certeza toda a nossa atenção irá se voltar para o bardo – uma classe profissional enraizada nas culturas célticas, onde seus indivíduos se classificavam como “carpinteiros dos cantos”

Em 1284, após sucessivas invasões inglesas sobre o comando do rei Edward I, com os Estatutos de Rhuaddlan, o País de Gales tem sua independência negada, com o fim ao reinado de Llywelyn ap Gruffydd e o assassinato de seu filho e herdeiro, Dafydd. O pequeno país viu sua nacionalidade ser desmantelada com a imposição real de Edward I em dar o título de Príncipe de Gales a seu filho, criando a tradição dos infantes ingleses através da subordinação simbólica de um povo. Gradativamente os galeses, embora sempre resistentes e revoltosos, sofreram diversas imposições de leis, língua, cultura e costumes da Inglaterra. Seguiu-se por muito tempo o vislumbre de um País de Gales como um lugar de contos de fadas e férias para monarcas, onde morava um povo alegre que declamava velhas poesias usando suas harpas e crotas. Mas, com o passar dos séculos, foi se perdendo essa felicidade... 

Depois do século XVII, a cultura céltica galesa estava no seu crepúsculo, segundo os intelectuais de seu tempo. Muitos diziam que a língua galesa iria ser extinta ou enterrada. Um dado importante a se acrescentar aqui é que no século XVIII, os povos falantes das línguas célticas eram entendidos e mencionados como selvagens e primitivos, assim como os povos indígenas nas Américas. Com o fim do prestígio da aristocracia em Gales, os bardos que cantavam as genealogias perderam seu valor e brio. A forte presença inglesa estava construindo uma nova forma de vida, onde compreendia-se que os galeses deviam abandonar um passado retrógrado para se unir a civilização anglófona. Embora a canção de morte estivesse plena, a melodia da Celtomania (5) estava começando a ser traçada na Europa (6). 

No século XVIII assistia-se também a Revolução Francesa, pondo fim ao símbolo do Absolutismo francês e abalando o modo de pensar europeu. A Razão se torna um valor supremo dos revolucionários inspirados nos pensadores iluministas como Rousseau, Voltaire e Montesquieu. Após o processo revolucionário, Napoleão – um ótimo leitor sobre os celtas, em um momento em que o nacionalismo francês também buscava nessas populações uma inspiração –, reunia suas tropas e realizava guerras que causaram, por um lado, a expansão do Iluminismo e, por outro, a morte, a fome e a miséria. E todo esse mundo europeu em reorganização respingando nas Américas, com a Independência dos EUA e do Haiti, assim como as revoltas coloniais e independências de territórios espanhóis e portugueses. 

Embora a Europa estivesse fervilhando o ideário iluminista e a queda do Antigo Regime, os monarcas britânicos estavam fortes junto à figura governamental do Parlamento. Estamos falando dos governos de Jorge II, Jorge III e Jorge IV – período de vários conflitos e rebeliões, onde ocorre também a união da Grã-Bretanha e da Irlanda e a Independência dos EUA. Na Inglaterra a Revolução Industrial estava a todo vapor – o artesão e a manufatura estavam sendo substituídos pela maquinofatura. Segundo Hauser, “A liderança intelectual do século XVIII passa da França para a econômica, social e politicamente mais progressista Inglaterra”. Ou seja, o poderio econômico e a hegemonia cultural dava au revoir aos franceses e via bons ventos nas ilhas britânicas. Ser inglês era sinônimo de progresso. Inventar era progresso. 

“As sociedades que se desenvolveram a partir da Revolução Industrial foram naturalmente obrigadas a inventar, instituir ou desenvolver novas redes de convenções e rotinas com uma freqüência maior do que antes.” (ERIC HOBSBAWN) 

O êxodo rural, o crescimento das cidades, a formação da classe operária, a ascensão da burguesia ao poder, o crescimento do protestantismo, o liberalismo de John Locke e de Adam Smith, tudo isso está passando de trem sobre o mundo galês. Três grupos sociais se confrontavam nas mais diversas regiões da Europa daquele período: os grandes proprietários de terras, a burguesia e a classe trabalhadora (comerciantes, operários, camponeses). A burguesia passa a ser uma importante classe na aquisição de cultura. A harpa é substituída pelo piano, a métrica é modernizada, a obra de arte quer mostrar o realismo humano. Obviamente esse reboliço capitalista resultou em um novo cenário para a produção da escrita e da leitura. Por exemplo, surgem escritores nas classes menos abastadas. 

“No fim do século XVIII e começo do XIX, a importância relativa dos escritores de classe média se manteve, mas novos grupos sociais começaram a ser mais bem representados, com escritores nascidos em famílias de negociantes, fazendeiros e artesões” (RAYMOND WILLIAMS) 

As fábricas de tecido, a metalurgia e a mineração tomavam conta das novas relações de trabalho e de uma sociedade baseada na luta de classes, no consumo e no capital. A miséria do proletariado era tanta que a vida no campo, como um simples servo (um bardo era um servo de um rei, um senhor, trabalhando para a corte) parecia realmente mais interessante, evocando um passado bucólico e mediavalesco. Contudo, a Idade Média sofre um cheque mate, pois como nos coloca Hobsbawn, “a ideologia liberal da transformação social, no século passado, deixou de fornecer os vínculos sociais e hierárquicos aceitos nas sociedade precedentes”(7). O século XVIII é uma sopa de letrinhas onde se tentava escrever um novo mundo. 

“(...) a mecanização e a racionalização da produção ingressam agora numa fase decisiva de seu desenvolvimento, no qual o passado é inteiramente liquidado. O abismo entre capital e trabalho torna-se intransponível; o poder do capital, por um lado, e a repressão e a miséria da classe trabalhadora, por outro, atingem um fase em que toda a atmosfera da vida está modificada.” (ARNOLD HAUSER) 

Parecia ser um lugar impróprio para florescer a poesia e a literatura, quando bardos, trovadores e menestréis, funções tão relativas ao mundo medieval, estavam morrendo literalmente. Mas é preciso também refletir que nesse século cria-se um ambiente rico para o Romantismo. Se a sociedade cada vez se urbanizava e industrializava, por outro lado havia um forte sentimento de retorno a inocência da natureza. De acordo com Hauser, “o amor à natureza reveste-se de um caráter mais moral do que estético”, o que explica esse período na produção da arte barroca, do arcadismo e do romantismo. A busca pelo selvagem e primitivo vê-se agora como uma possibilidade de fazer fama. E como nos afirma John Haywood, "romântico é melhor que retrógrado", tendo em vista que a literatura romântica fez renascer um novo sentimento de orgulho entre as nações célticas. 

Desenho de Iolo Morganwg(1800), artista desconhecido, National Library of Wales 


É a época de ouro para Byron, Shelley, Wordsworth, Blake, Coleridge, Wilde, Dickens e tantos outros nomes de romancistas, compositores e poetas. Segundo Arnold Hauser há uma clara reação a intelectualidade exagerada do movimento Iluminista, que dominava o período, onde os autores se apegaram a beleza e a paixão, inspirando-se no retorno ao passado bucólico das origens humanas. Reorganizar uma imagem do que poderia ser um druida era uma aventura apetitosa para os românticos, principalmente aqueles que viviam entre nações célticas ou próximas delas. Podemos citar como exemplo a ópera Norma de Vincenzo Bellini, que estreou em 1831, invocando o arquétipo druídico com pompa e glamour, recorrendo a várias referências e simbolismos pagãos como o visco, a foice, o culto a lua, o sacrifício, as vestes brancas e a profecia. 

Segundo Raymond Williams, entre os século XVIII e XIX desenvolveu-se uma literatura de romances e poemas que retratam regiões – rincões longínquos e preservados da vida agitada dos centros urbanos industriais. Voilá! O País de Gales era ouro aos olhos dos autores românticos, que desejavam retratar o modo de vida dos nativos antes que desaparecessem. E muitos desses autores se entendiam como historiadores, memorialistas, guardiões de tradições – próximo da figura de um bardo. Aventurar-se por lugares desconhecidos e exóticos era considerado um conforto. Imagine para um leitor da época!

Ademais, é nesse lugar inóspito que também estão irmanando-se sentimentos nacionalistas, dando lugar a muitas invenções de tradições e reelaborações do que era o mundo. Provavelmente isso atingiu desde o bardismo galês ao declínio do entrudo em solo brasileiro. O mundo estava sendo chacoalhado e ninguém estava a salvo, a não ser que se adaptasse a roda do destino. É importante entender que as tradições precisavam se reinventar no século XVIII, ou então os costumes teriam o destino que reservavam para eles – um túmulo(8). 

“Por ‘tradição inventada’ entende-se um conjunto de práticas, normalmente reguladas por regras tácitas ou abertamente aceitas; tais práticas, de natureza ritual ou simbólica, visam inculcar certos valores e normas de comportamento através da repetição, o que implica, automaticamente, um continuidade em relação ao passado. Aliás, sempre que possível, tenta-se estabelecer continuidade com um passado histórico apropriado.” (ERIC HOBSBAWN) 

Esse é o século do renascimento druídico. Imerso nesse caldeirão histórico de ideias, conflitos e transformações sociais, políticas e econômicas estava Iolo Morganwg. E daqui em diante, o ar de incógnita, paradigma e controvérsia vai se transmutando. Tendo em vista esse verniz , podemos falar de sua trajetória em si. Sem isso, caímos nas mesmas armadilhas de sempre. 

Por Llewellyn Mawr 




NOTAS DO AUTOR: 

(1) Trato por Ioliano o conjunto do trabalho de Iolo Morganwg, assim como a produção de Imannuel Kant é chamada de Kantiana

(2) O movimento influenciado por Iolo Morganwg é chamado muitas vezes de Druidismo Romântico ou MesodruidismoMesos do grego quer dizer “meio”. 

(3) A comunidade druídica brasileira é muito diversa, embora até mesmo em eventos como o EBDRC – Encontro Brasileiro de Druidismo e Reconstrucionismo Celta já fora constatado que a maioria dos praticantes tem seus cultos ou filosofias voltadas à cultura e língua irlandesa ou gaélica (o que envolve nomenclaturas, rituais, deuses, liturgia, etc.). Pode-se mesmo dizer que é mais expressivo as produções e traduções de conteúdos no português sobre os costumes irlandeses, assim como o interesse dos grupos e praticantes. Motivos para tal podem ser a influência da cultura pop céltica (música, filmes, livros) e de aspectos culturais parecidos entre Brasil e Irlanda, como o forte catolicismo. 

(4) A hagiografia é a arte da escrita da vida dos santos e mártires da Igreja Católica, muitas vezes em forma de exaltação. 

(5) A Celtomania é um tipo de manifestação que ultra valoriza as línguas e culturas de origem céltica, que se refletiu em movimentos de renascimento cultural, nacionalistas e de arte popular. 

(6) Cito como indicação para se aprofundar em questões históricas e literárias galesas estudos como os de John Haywood, Jean Marx e Prys Morgan. 

(7) O livro A Invenção das Tradições foi publicado em 1983 e provavelmente por “século passado” Hobsbawn compreendia o XIX, justamente quando as palavras de Iolo Morganwg ganharam prestígio, até mesmo fora de Gales. 

(8) De acordo com Hobsbawn, em linhas gerais Costume está relacionado à práxis em si e a Tradição aos rituais, acessórios, símbolos e formas. A repetição, ou seja, a ação do movimento por conveniência gera uma rotina formal através das tradições para a continuidade, transmissão e adaptação dos costumes. 



Referências Bibliográficas: 

BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício de historiador. Tradução de André Telles. – Rio de Janeiro: Zahar, 2001. 
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. Tradução de Alvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, 1994. 
HAYWOOD, John. Os Celtas: da idade do bronze aos nossos dias. Tradução de Susana Costa Freitas. Lisboa – Portugal: Edições 70, 2009. 
HOBSBAWN, Eric & TERENCE, Ranger (Orgs). A invenção das tradições. HOBSBAWN, Eric. Introdução: a invenção das tradições (pág. 7-25). Tradução de Celina Cardim Cavalcante, 2º ed. – São Paulo: Paz e Terra, 2012. 
MARX, Jean. Las literaturas celticas. Tradução para o espanhol de Beatriz Broitman. – Buenos Aires: Editorial Universitaria de Buenos Aires, 1964. 
MORGAN, PRYS. Da morte à uma perspectiva: a busca do passado galês no período romântico (pág 61-134). In: HOBSBAWN, Eric & TERENCE, Ranger (Orgs). A invenção das tradições. Tradução de Celina Cardim Cavalcante, 2º ed. – São Paulo: Paz e Terra, 2012. 
WILLIAMS, Raymond. A produção social da escrita. Tradução de André Glasser, 1º ed. – São Paulo: Editora Unesp, 2014.

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