Ciclo V: Simbologia, Imagens e Associações

 

"Blodeuwedd", de Alan Lee.

"O símbolo revela certos aspectos da realidade – os mais profundos – que desafiam qualquer outro meio de conhecimento. As imagens, os símbolos e os mitos não são criações irresponsáveis da psique; elas respondem a uma necessidade e preenchem uma função: revelar as mais secretas modalidades do ser. Por isso, seu estudo nos permite melhor conhecer o homem, “o homem simplesmente” (...) (Mircea Eliade)


No ciclo que se segue iremos observar sobre os símbolos que cercam a psiquê arquetípica de Blodeuwedd, as representações imagéticas que normalmente se constroem na profundidade de sua mítica e algumas associações de suas facetas na natureza  selvagem e humana. Adianto que essa divindade ancestral de origem céltica dispersa essências muito peculiares da cultura desses povos ligadas aos ciclos, as elementos naturais, a numerologia, a objetos da tradição e ao feminino no mundo ocidental. Quiçá esses atributos sejam gatilhos que levam a busca de Blodeuwedd no mundo contemporâneo na moderna filosofia druídica, assim como em terapias de grupo do sagrado feminino e na busca pessoal de alguns. Muitos dos símbolos à seguir comentados, com certeza, lhes poderá dar acesso a significados inconscientes, como chaves para para portais interiores que despetam o feminino em nós - seja você uma mulher ou um homem, todos temos esse aspecto interiorizado. Um acesso à criatividade da sua linhagem matrifocada - todas as gerações de mulheres antes da sua existência e que te originaram, incluindo não só a espécie humana, mas também os outros animais, as plantas, as rochas, as estrelas, ou seja, um vislumbre de todo o potencial feminino que cria, mantêm e destrói o cosmos. 


Flores

As flores no mundo ocidental são sem sobra de dúvida uma dos símbolos mais relacionados a construção de feminilidade. As pétalas de uma flor representam o conceito de delicadeza e graciosidade do qual é esperado do comportamento na construção da mulher. Blodeuwedd se tornou uma mulher no mundo humano à partir de nove flores colhidas especialmente para sua criação, flores estas muito alvas trazendo em si o valor da pureza. Os diversos tradutores do conto no Quarto Ramo do Mabinogion concordam que os brotos do carvalho, rainha dos prados e giesta foram as principais na feitura de sua corporalidade e personalidade. Robert Graves é quem modernamente, à partir do poema A Batalha das Árvores que nos contempla com uma possível leitura de todas as flores que criaram a deusa: Prímula, Giesta, Rainha dos Prados, Joio, Faveiro, Urtiga, Carvalho, Espinheiro e Castanheiro.E Blodeuwedd ao nascer ou desabrochar dessas flores é nomeada a ocasião, onde seu nome se traduz como “Rosto de Flores”, em galês médio – Blodeu: Flores / Wedd: Rosto. Logo, a primeira imagem que vem a nossas mentes é uma mulher nua surgindo da energia vital das flores de plantas sorrateiras, arbustos e árvores. Essa mesma moça feérica traz consigo o lado selvagem da natureza, nos ramos que se entrelaçam em seu corpo, na seiva que pulsa em suas veias, no polem que sopra no seu canto doce. As flores simbolizam a Terra, a força mais criativa da beleza, a intimidade, sexualidade, instintinto e paixão - afinal, é orgão reprodutor das plantas. Precisamente mora aqui a desconstrução, pois afinal, a flor não simboliza em si a "pureza virginal" sob o olhar de castidade, mas a pureza de ser em si ela mesma criatura e criação. Se das flores vem os frutos, é da mulher que vem a humanidade. E quando buscamos entender que as flores são símbolos de Blodeuwedd, não limita as citadas anteriormente e pertencentes ao hemisfério norte. Todas as flores são o reino da deusa da primavera, incluindo todas as cores que são seu "espectral exército branco". O que um espectro de luz irradia? Várias cores. Rosas, lírios, ipês, manacás, lótus ou dama da noite, tenha certeza que a presença dEla está ai. 

Essências

Se as flores são associadas a Blodeuwedd, por que não seriam as essências? Os cheiros e aromas podem ser observados como uma sinalização de sua presença ao nosso redor. Uma deusa que nasceu das flores e rainha do Outro Mundo provavelmente é muito vaidosa e exala muitos tipos de perfumes enebriantes. O mito nos deixa entender que o encanto que a deusa causa em todos é tamanho como quando sentimos um perfume aprazível que nos leva a afetividade. O olfato é um importante sentido que colabora com a memória e eloquência. Não é por acaso que a humanidade tem buscado nas essências, literalmente, alguma espécie de inspiração divina. Comuns são os relatos de experiências extasiantes de sentir um aroma pela primeira vez. Muitas sociedades se utilizaram de perfumes, incensos, fumos, óleos, entre outros produtos, para buscar a espiritualidade através da respiração. As essências das flores nos conectam a algo mais elevado e a aromaterapia está ai para provar isso a nós. Embora os perfumes nos últimos tempos tem sido considerados uma forma de negar nossos próprios odores, quem sabe o reconhecemento o toque das flores em sua pele ou no ambiente onde vive como parte de si possa representa a busca humana pelos seu próprio perfume original - este animalesco e selvagem. Voltando as essências, considero sua imaterialidade uma forma de encontro com a deusa. Ao invés de simbolos concretos, Ela pode estar falando conosco por nossas narinas. 

Abelha

Em parte alguma do mito aparece uma sequer abelha. Deixo isso claro, já que este símbolo animal não é tomado do relato mítico que dispomos. Contudo, se Blodeuwedd é a senhora regente das flores, seu corpo e seu rosto são feitos de flores, logo uma associação animal que posso imaginar é com a abelha - muitas deusas da primavera tem esse animal em sua narrativa. Deusas do mundo clássico e de diversas religiões originais da Grécia, Índia, Egito, dentre outras localidades, tem uma ligação com as abelhas, Mães das Abelhas. São deusas normalmente relacionadas ao amor, iniciação, morte, renascimento, sacrifício, fonte da vida, mistério, conhecimento, primavera e sensualidade. Essas atribuições também estão presentes em Blodeuwedd, sendo a abelha um possível animal simbólico que pode estar relacionado a Ela e quem sabe tenha se perdido no tempo. Além disso, Blodeuwedd é uma deusa do Outro Mundo, onde é descrito que correm rios de mel ou hidromel. No mundo celta, as abelhas são mensageiras entre os mundos e relacionadas a sabedoria. Havia a crença folclórica no País de Gales que quando uma pessoa da família vinha a falecer, os parentes iam até a colmeia mais próxima e informavam as abelhas. Outra crença era que se um bebê morria após seu nascimento, ele se tornava uma flor. As Leis Brehon da Irlanda protegiam as abelhas e na Ilha de Man havia era crime roubá-las. As abelhas são animais relacionados com a primavera, para além do seu arquétipo de animal que produz a doçura do mel a partir do pólen, já que são atraídas pela beleza colorida das flores. Na maioria das vezes, a deusa está nas pequenas coisas do dia a dia, como a polinização. 

Coruja

Este animal, se não é o símbolo mais representativo de Blodeuwedd, é um dos seus principais. Enquanto as flores representam sua face voltada ao Dia, as corujas representam sua face voltada para a Noite. No mito, Gwydion lança em Blodeuwedd uma "tinged" (maldição) por trair Llew Llaw Gyffes com Goronwy/Gronw Pebyr, transformando-a em uma coruja, uma ave odiada por todas as outras. Isso inclusive faz com que até hoje no País de Gales as corujas sejam conhecidas como Blodeuwedd, segundo Angélica Varandas. Ao se transformar em coruja, Blodeuwedd encarna a força desse animal, que no mundo dos arquétipos é muito comentado como um animal de sabedoria e conhecimento. De vida noturna, ao crepúsculo tem um voo silencioso, são aves de rapina, ótimas caçadoras, de uma visão ampla e certeira de 360 graus, a coruja é um animal exuberante e misterioso, que alimenta muitas histórias populares e leva a crer que seu piado é agourento e prediz a morte de alguém. Os xamãs, na maioria das culturas tradicionais, estão ligados a aves de rapina, sejam elas águias, gaviões, falcões ou corujas. Isso porque os xamãs descobriram uma força de morrer ritualmente e viajar no Outro Mundo através destes animais. Normalmente, aves de rapina estão no topo da representação da Árvore da Vida ou Axis Mundi. No mundo clássico grego, as corujas eram relacionadas à deusa Athena. Por ser uma deusa do conhecimento, nascida da cabeça de Zeus, a coruja se tornou um símbolo moderno para os estudiosos, filósofos, professores e dedicados ao conhecimento. Dizem que os templos de Athena ficavam repletos de corujas pela noite, já que elas eram atraídas pela luz das lamparinas que, por sua vez, atraiam seu alimento: insetos e pequenos mamíferos. Blodeuwedd é transformada em coruja como uma penalidade, mas alguns interpretam isso fora dessa concepção. Se a coruja representa a morte, a noite, a face obscura de Blodeuwedd, Ela é a deusa dos mistérios e guardiã da iniciação de Llew Llaw Gyffes. Blodeuwedd quebra a tinged de Arianrhod e ao planejar a morte do próprio marido ela termina a sua iniciação druídica, tudo que Gwydion queria. Mesmo seduzida pelo Inverno, o Verão retoma seu poder na Primavera e triunfa. A história popular que o piado da coruja é mau agouro e prediz a morte parece ter um sentido a partir da ideia de que as corujas sejam o animal que se comunicam com o Outro Mundo, sabem a verdade por trás dos véus, são conhecedoras dos mistérios e do desconhecido. A coruja como símbolo de Blodeuwedd representa a força iniciadora, e talvez a ideia de "correção" esteja embebida na representação de transformar o aluno. Use a coruja como símbolo de renascimento e enfrentamento dos medos que o escuro lhe causa, pois Ela convida assim a olhar para as sombras. 

Primavera

Blodeuwedd está relacionada primordialmente com o período do Equinócio de Primavera (Imbolc, Alban Eilir e Beltane), o momento em que a natureza desperta das flores para mostrar a beleza da morte e da vida. A Dama da Primavera é cultuada em várias mitologias sob diversos aspectos femininos que equilibram o Inverno e o Verão. No mundo celta mítico é uma figura clássica, normalmente representando a Soberania da Terra, onde seu amor é disputado (literalmente) por dois cavaleiros. Os triângulos amorosos nestes mitos representam a batalha entre o Rei do Inverno e o Rei do Verão que lutam entre si pelo amor da Terra. Blodeuwedd, em seu mito, fica dividida entre Llew Llaw Gyffes e Goronwy/ Grown Pebyr, numa mesma acepção mítica. Mais que um símbolo para o Equinócio, já que ele é representado como a harmonia entre o frio e o calor, a noite e o dia, a treva e a luz. O Equinócio de Primavera é momento em que o poder do Sol começa a ganhar forma diante o Inverno, enquanto que o Equinócio de Outono representa a hora em que o Sol se põe diante as forças da escuridão. Por muito tempo, no ressurgimento do druidismo, somente os Solstícios e o Equinócio de Primavera eram comemorados, representando esse movimento entre Inverno e Verão pela posse da Dama da Primavera. Ela, Blodeuwedd, e todos os outros nomes, representam a terceira força, o terceiro braço espiralado do Triskle, a energia que move-se entre a vida e a morte, o outro mundo além do processo de nascimento e do falecimento, e por isso mesmo a iniciadora dos caminhos. Ela decide quem irá reinar, o que será nosso destino: ou a Luz ou a Treva. A sabedoria que se faz no equilíbrio entre o conhecimento e a convicção. 

Lua Nova

A Lua Nova pode ser tomada como um período de purificação e de energia de recolhimento, mas também um dos períodos das mais altas marés. Blodeuwedd tem uma associação com o mar, já que no Hanes Taliesin descreve-a assim: “Longos e brancos são meus dedos, como a nona onda do mar”. Isso pode remeter as marés e sua força influenciada pela Lua, assim como que Blodeuwedd seja uma senhora das ilhas além do mar. Na Lua Nova a maré atinge o seu máximo, e é chamada de Sizígia. É sabido que o Mar tem uma associação muito forte com o Outro Mundo na mitologia e religiões célticas. As ilhas para onde vão os ancestrais estão lá, “além da nona onda do mar”, onde os mistérios da vida e da morte estão entrelaçados. Blodeuwedd pode estar associada a Lua Nova, um período em que a maré máxima atinge a terra dos vivos e a Ilha dos Abençoados fica mais próxima de nós. Se seus dedos são como a nona onda do mar, ela parece ser aquela que nos busca no recomeço. A Lua Nova, segundo o ciclo lunar apresentado, um por Emma Restall Orr e outro por Philip Carr-Gomm, representam o renascimento, a morte, a encarnação, a libertação, a ancestralidade (Outro Mundo), características de Blodeuwedd. As fases da vida onde nos encontramos pode ser uma chave para encontrar a deusa. 

Cor Branca

Esta é a cor preferencial para representar Blodeuwedd. O branco é muitas vezes associado ao Outro Mundo, um véu que divide os mundos. Animais albinos, nos mitos celtas, normalmente são ou estão sinalizando portas para o mundo de lá. São recorrentes os gamos, porcos e cães brancos que levam heróis a lugares mágicos ou personagens míticos muito sutis. O branco é uma cor, por sua vez, que remete nas diversas formas de usá-lo também a pureza, limpeza, virgindade, paz e espiritualidade. Blodeuwedd como donzela da primavera é muitas vezes invocada em seu aspecto de nobreza - é importa dizer que "branco" foi a cor eleita pelo ocidente como símbolo de beleza, uma ideia concebida de que a cor expressa limpeza e claridade. Porém é preciso dizer que essa coloração é em si a junção de todas as outras no espectro de luz, o que causa a reflexão que todas as cores - incluindo a ausência da luz, o preto - são irradiações de Blodeuwedd. O sentido da visão e da intuição pode estar lhe fazendo um chamado através do estímulo das cores. 

Nove

Sem dúvida, o 9 é o número que representa o poder de Blodeuwedd. Ela nasceu de 9 flores, 9 poderes mágicos foram combinados nela, 9 botões de arvores e plantas mágicas, seus dedos como a 9º onda do mar, 9 vezes deusa das Ilhas Ocidentais do Paraíso. Várias vezes o número 9 aparece em seu mito, e parece um algarismo mágico que faz parte de uma numerologia druídica antiga. É bem sabido que o número 3 e seus múltiplos eram considerados sagrados pelos povos celtas. Em muitos dos mitos, os deuses aparecem sobre 3 perspectivas ou atos são realizados 3 ou a vez necessária de um de seus múltiplos para dar certo. O número 9 é interessante porque ele representa 3 x 3, ele seria a perfeita trinca ou a terceira força do qual Blodeuwedd representa. O único fator primo de 9 é o próprio 3. No original, Blodewedd tem 9 letras.Na numerologia, o 9 vibra o amor universal, o comprometimento com a sabedoria e alguém que trabalha pelo mundo. Os regidos pelo 9 são carismáticos, belos, estudiosos, orgulhosos, independentes, questionadores, idealistas e gostam da liberdade.  Há milhares de associações matemáticas e esotéricas com esse número. Um número perfeito para Blodeuwedd. Numa construção moderna de paganismo, uma flor com nove pétalas ou um nonagrama podem ser uma apropriação simbólica interessante dos nove poderes de Blodeuwedd. Eu recebi através de sonho o vislumbre do nonagrama como seu símbolo. Talvez a deusa esteja se comunicando com você através de outras filosofias que chamam por esse número, que representa os inícios e o recomeços. E para você, o que tem observado acerca das associações numéricas que tem lhe aparecido no caminho?

Máscaras e Personas

Blodeuwedd com certeza é a deusa das faces, das máscaras, da verdade e da ilusão, do oculto. Máscaras são utilizadas em encenações rituais em diversas culturas do globo. É um dos artigos artístico-religiosos mais clássico na cultura humana. Seu uso remonta eras, e é utilizado para entretenimento, culto religioso, funções funerárias e comemorativas. Um disfarce que inibe o outro de te ver completamente. No plano psicológico, a maneira que cada um melhor tenta se mostrar ao mundo, e o saudável é que o indivíduo saiba qual persona usar para cada momento. A máscara também representa a loucura, o momento que se pode ultrapassar os limites, libertar-se, extravasar as regras. Por isso muito utilizada em festejos orgásticos, como o Carnaval na nossa sociedade. Blodeuwedd é o "Rosto das Flores”, é uma de suas faces, é um dos rostos da Soberania da Terra, é sua máscara como Dama da Primavera. Alguns dedicantes modernos constroem máscaras de flores ou em forma de coruja para honrar sua presença, usando-as nos rituais dedicados a Blodeuwedd. O ensinamento que tem para nos oferecer é saber lidar com as nossas máscaras/personas. Quiça a deusa esteja no espelho quando você se olha e entende quais as expressões e marcas tem no seu rosto que representam você e sua trajetória.

Lança Mágica

Por fim, um ultimo elemento elencado do mito. Como Blodeuwedd planejou a morte de seu marido Llew Llaw Gyffes, alguns associam a Ela a arma que o golpeou. Uma Lança Mágica, que Goronwy/Grown Pebyr arremessa na situação de um banho inusitado de Llew, pode então ser considerada um artigo mágico de Blodeuwedd, que presenteia seu amante na sua escolha. São também recorrentes as histórias de senhoras ou deusas do Outro Mundo que presenteiam seus escolhidos com armas mágicas, para que eles triunfem sobre seus inimigos e salvem o mundo. Blodeuwedd não foge a esta regra. A lança que atravessa Llew é forjada por um ano inteiro e não pode ser usada para nenhuma outra ação. É sem dúvida um artigo mágico. Mas Llew não morre, ele se torna uma Águia ao ser atravessado pela lâmina, solta um grito e se aloja acima de um grande carvalho. Isso rememora um processo xamânico de laceração, morte ritual e voo mágico até o topo do Axis Mundi, que poderia fazer parte de um ritual de iniciação druídica. Blodeuwedd completou o ciclo de fortalecimento de Llew ao ajudar Goronwy/Grown Pebyr, completando o movimento entre Inverno e Verão. Escolher o Inverno representa que as forças geradoras da natureza estavam enterradas na neve, e somente quando o Sol volta depois de sua morte simbólica é que as sementes podem se regenerar. Blodeuwedd ensina que a morte é uma força geradora. A Lança Mágica que desferiu o golpe em Llew é a arma mágica de Blodeuwedd e ela armará o rei que assim decidir, assim como a Senhora do Lago arma Arthur com Excalibur. A Lança Mágica de Blodeuwedd assim representa seu arquétipo guerreira e caçadora. Enquanto Arianrhod/Matrona arma o filho para que ele seja um guerreiro, somente Blodeuwedd/Soberania da Terra, pode armar Llew/Deus da Tribo como rei. Qual é a barra que você carrega? Afirmativo. A deusa está ai te chamando para tomar a lança do destino. 

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